E aí, galera! Prontos para mergulhar nas reflexões e leituras da liturgia do dia 11 de dezembro de 2022? Este domingo, o terceiro do Advento, nos convida a uma alegria mais profunda, um chamado à esperança em meio às expectativas da vinda do Senhor. Vamos desvendar juntos o que as Sagradas Escrituras nos reservam para este dia especial.

    A Primeira Leitura: Profecia de Isaías (Isaías 35,1-10)

    Ah, a profecia de Isaías! Que texto poderoso para este terceiro domingo do Advento. Isaías nos presenteia com uma visão deslumbrante de um futuro de restauração e alegria. Ele nos fala de um deserto que floresce, de águas que brotam onde antes só havia secura. Para nós, hoje, isso não é apenas uma descrição poética; é um símbolo vívido da ação transformadora de Deus em nossas vidas e no mundo. Quando Isaías diz que "os olhos dos cegos se abrirão, os ouvidos dos surdos se escutarão", ele está anunciando a vinda do Messias, aquele que trará a cura definitiva, tanto física quanto espiritual. Pensem nisso, pessoal! Quantas vezes nos sentimos cegos para o caminho certo, ou surdos para os apelos de Deus e do próximo? A mensagem de Isaías é um convite a acreditar na capacidade de Deus de renovar e curar tudo, até mesmo as partes mais áridas de nossa existência. Ele promete que a força do Senhor trará a redenção, e aqueles que foram resgatados por Ele retornarão com cânticos de alegria eterna. A esperança não é apenas uma espera passiva; é uma expectativa ativa, uma certeza de que a salvação está a caminho e que a alegria transbordante será a nossa recompensa. A imagem do "Senhor virá para salvar" é o cerne desta leitura, um farol de esperança que nos guia durante todo o tempo do Advento. Ele virá para nos trazer paz, para nos consolar, para nos levantar. E a terra, que antes era desolada, se alegrará. Essa alegria não é superficial, é uma alegria profunda, que brota da certeza do amor e da fidelidade de Deus. É o reconhecimento de que, mesmo nas dificuldades, a presença divina nos sustenta e nos guia. A exultação que Isaías descreve é a expressão máxima da gratidão e da fé diante da obra salvadora de Deus. Ele nos chama a viver essa esperança com fervor, a nos prepararmos para acolher Aquele que traz a salvação, e a compartilharmos essa boa notícia com todos ao nosso redor. É uma mensagem de transformação e renovação, que ecoa poderosamente em nossos corações neste tempo de preparação.

    O Salmo Responsorial: Cântico de Esperança (Salmo 146 (145), 7.8-9.10)

    O Salmo 146 é um hino de louvor que nos lembra das maravilhas que Deus realiza, especialmente em favor dos oprimidos e necessitados. Ele reforça a mensagem de esperança da primeira leitura, assegurando-nos que o Senhor é fiel e justo. Este salmo é um lembrete constante de que Deus está do nosso lado, intervindo em nossa história para trazer justiça e alívio. Ele "dá o alimento aos famintos", "dá a liberdade aos cativos", "abre os olhos aos cegos", "levanta os oprimidos". Essas ações divinas não são apenas eventos históricos, mas manifestações contínuas do amor e da misericórdia de Deus que se estendem a todos nós. Em tempos de dificuldade, quando nos sentimos fracos ou oprimidos, este salmo nos encoraja a depositar nossa confiança no Senhor, pois Ele reina para sempre. A repetição da frase "Aleluia" no final do salmo, especialmente neste tempo de Advento, serve como um eco da alegria que antecipamos, a alegria da vinda do Messias. É um chamado à celebração, à gratidão e à fé inabalável na promessa divina. A ideia de que Deus "ama os justos" e "protege os peregrinos" ressoa profundamente em nossos corações, especialmente quando nos sentimos perdidos ou sozinhos. A confiança no Senhor é apresentada como a fonte de toda a verdadeira felicidade e segurança. Este salmo nos convida a não nos desesperarmos diante das adversidades, mas a mantermos a esperança viva, sabendo que o Senhor está agindo e que Sua justiça prevalecerá. A declaração de que "o Senhor reinará eternamente" é uma afirmação poderosa da soberania e da fidelidade de Deus, um consolo inestimável em um mundo muitas vezes caótico e incerto. É um convite para nos unirmos em louvor, reconhecendo a grandeza de Deus e Seu compromisso inabalável com o Seu povo. A cada verso, somos lembrados de que a esperança não é vã, mas está firmemente enraizada no caráter de Deus. É uma canção de confiança renovada, que nos impulsiona a viver cada dia com a certeza de Sua presença e Seu cuidado. A celebração da liberdade e da justiça que Ele traz é um prenúncio da alegria messiânica que o Advento nos prepara.

    A Segunda Leitura: A Alegria do Senhor (Filipenses 4,4-7)

    São Paulo, em sua carta aos Filipenses, nos dá um conselho direto e inspirador: "Alegrai-vos sempre no Senhor!" Puxa, que mensagem direta! Em meio às tribulações e incertezas, Paulo nos lembra que a verdadeira alegria não depende das circunstâncias externas, mas da nossa união com Cristo. Ele nos exorta a deixar que "a paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento", guarde nossos corações e mentes. Essa paz é um dom precioso que nos capacita a enfrentar os desafios com serenidade e confiança. A alegria que Paulo menciona não é uma euforia passageira, mas uma alegria profunda e duradoura que brota da fé e da esperança na salvação em Cristo Jesus. Ele nos convida a cultivar essa alegria através da oração e da gratidão, entregando nossas preocupações a Deus. A mensagem de Paulo é um lembrete poderoso de que o cristão é chamado a viver na alegria, mesmo em meio às dificuldades. A paz de Deus, que guarda nossos corações, é o resultado de uma vida entregue a Ele. É a certeza de que, aconteça o que acontecer, Deus está no controle e Seu amor nos sustenta. A exortação para que "a mansidão seja conhecida de todos os homens" nos lembra da importância de vivermos em harmonia e respeito mútuo, refletindo o amor de Cristo em nossas interações. A proximidade do Natal, a celebração da vinda do Messias, intensifica essa mensagem de alegria e paz. Estamos nos preparando para receber Aquele que é a nossa esperança e a nossa salvação. A alegria de que fala Paulo é, portanto, uma alegria antecipatória, uma celebração da promessa cumprida e da vitória definitiva sobre o mal. É um chamado a viver com um coração grato, reconhecendo as bênçãos de Deus em nossas vidas e confiando em Sua providência. Essa alegria não é um mero sentimento, mas uma disposição interior, uma escolha consciente de focar no bem e na verdade, mesmo quando o mundo ao nosso redor parece sombrio. A paz de Deus, que guarda nossos corações, é o fruto dessa entrega confiante. Ela nos liberta do medo e da ansiedade, permitindo-nos viver com serenidade e propósito. A mensagem de Paulo em Filipenses é, sem dúvida, um convite à celebração e à gratidão, um lembrete de que a verdadeira alegria reside em Cristo e que Ele está sempre conosco.

    O Evangelho: A Alegria do Precursor (Lucas 3,10-18)

    Chegamos ao Evangelho, onde encontramos João Batista em plena ação, respondendo às perguntas do povo sobre como devem se preparar para a chegada do Messias. A mensagem de João é clara e direta: arrepender-se e dar frutos dignos de arrependimento. Ele não se cansa de enfatizar que a verdadeira preparação não se resume a ritos externos, mas a uma mudança profunda de coração e de atitudes. Para os soldados, ele diz: "Não oprimais ninguém, nem denuncieis falsamente". Para os publicanos: "Contentai-vos com o vosso salário". E para todos: "Aquele que tem duas túnicas, reparta com quem não tem nenhuma; e quem tem o que comer, faça o mesmo". João nos ensina que a fé em Deus se traduz em ações concretas de justiça, partilha e solidariedade. Ele nos lembra que o Messias que virá não apenas batizará com água, mas com o Espírito Santo, trazendo um batismo de fogo purificador e transformador. A pergunta do povo: "Que devemos fazer?" ecoa em nossos corações hoje. A resposta de João é um chamado à conversão prática, a vivermos de acordo com os ensinamentos de Jesus, demonstrando amor ao próximo em nossas ações diárias. A figura de João Batista, o precursor, é um exemplo de humildade e coragem, que nos inspira a sermos testemunhas fiéis do Evangelho. Ele aponta para Aquele que é maior do que ele, Aquele que virá depois, cujo sapato não é digno de desatar. Essa humildade de João realça a grandeza de Jesus e nos convida a colocar Nele toda a nossa confiança. O Evangelho de Lucas, neste trecho, é um convite à ação e à esperança. Ele nos chama a viver a alegria do Advento não apenas em palavras, mas em gestos concretos de amor e justiça. A preparação para a vinda de Cristo exige de nós uma transformação interior, um desejo de sermos melhores, de refletirmos a luz do Messias em nossas vidas. A insistência de João na partilha e na justiça social é um lema poderoso para este tempo de Advento, um chamado a olharmos para os mais necessitados e a agirmos com generosidade. A promessa de um batismo no Espírito Santo e no fogo nos assegura que Deus nos dará a força necessária para vivermos uma vida autêntica e comprometida com o Evangelho. Assim, pessoal, a liturgia deste dia 11 de dezembro de 2022 nos convida a uma alegria vigilante e ativa, preparada através da conversão, da justiça e da partilha. Que possamos acolher essas mensagens em nossos corações e vivê-las em nosso dia a dia, aguardando com esperança a vinda do Senhor.

    Conclusão: Vivendo a Alegria do Advento

    No fim das contas, a liturgia deste 11 de dezembro de 2022 é um chamado vibrante à alegria e à esperança. Isaías nos mostra a promessa de restauração, o Salmo 146 nos assegura a fidelidade de Deus, São Paulo nos exorta à alegria constante e João Batista nos chama à conversão prática. Alegria, esperança, conversão e ação – essas são as palavras-chave para vivermos plenamente este tempo do Advento. Que possamos levar essas reflexões para o nosso cotidiano, transformando nossos corações e nossas ações em testemunhos vivos do amor de Deus. Continuem firmes na fé e na esperança, galera! Um abraço e até a próxima!